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A importância do acompanhamento do líquido amniótico na gestação

Pode até parecer que o líquido amniótico não tem função alguma, que a sua presença durante a gestação seja apenas para proteger o bebê, mas ao contrário do que a maioria pensa, este fluído é essencial para a vida do feto ainda no útero materno.

O líquido amniótico não tem cheiro ou gosto, ele envolve no bebê no útero durante toda a gravidez. O fluído faz a proteção contra movimentos bruscos ou eventuais batidas na barriga, além de ter outras funções vitais, como o fornecimento de oxigênio para o feto e manter a temperatura ideal até o seu nascimento.

A quantidade do líquido vai aumentando conforme a gestação for evoluindo, podendo chegar em 1 litro dentro do útero entre as 34ª e 36ª semanas de gravidez. O volume do líquido amniótico no útero tem grande importância para manter a vida do bebê, a diminuição ou o aumento do fluído podem gerar consequências negativas na gestação.

A redução do líquido amniótico é chamado de oligoidrâmnio e não é algo raro de acontecer. Cerca de 8% das grávidas têm esta condição em algum ponto da gravidez, geralmente no terceiro trimestre. A perda do fluído pode ser percebida quando sai pela vagina, quando o feto está menor do que esperado para a idade gestacional, quando o médico consegue apalpar fácil o bebê pelo lado de fora da barriga, entre outros sinais.

As consequências para o bebê com a diminuição do líquido vai depender da causa para esta redução. Na maioria dos casos, o oligoidrâmnio acontece no último trimestre da gestação, não fazendo necessário nenhum acompanhamento especial nesta etapa da gravidez. Quando acontece nos dois primeiros trimestres, a preocupação fica por conta do desenvolvimento dos pulmões do bebê, às vezes precisando antecipar o parto.

Durante os exames de ultrassonografia é possível verificar a qualidade de líquido amniótico na gestação, é comum o obstetra pedir exames de imagem para o acompanhamento da quantidade de líquido durante a gravidez.

 

Fonte:
Aventuras Maternas